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Cloud efetiva para o seu negócio

Publicado em 
28
/
06
/
2022
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Cloud efetiva para o seu negócio
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Apesar do crescimento nos últimos anos, muitas pessoas ainda se perguntam por que a Cloud é uma tecnologia que pode trazer tantos ganhos para seus negócios. Indiscutivelmente, uma das maiores barreiras (senão a maior) na adoção da Computação em Nuvem nas empresas se deve ao custo da tecnologia.

Nesse sentido, a ideia central desse texto é tentar mostrar que, se utilizada de maneira efetiva, a Computação em Nuvem pode fazer com que você economize um bom dinheiro no final do mês.

Para fazer isso, vou dividir as explicações em duas partes distintas:

  1. Uma para quem já está na nuvem e acha que a conta está vindo um pouco “salgada” demais;
  1. Outra para quem ainda não começou a utilizar a nuvem.

Se você já usa a Cloud em seu negócio

Para quem já está na nuvem, primeiramente, vamos a um dado interessante: segundo a Gartner, a maior parte do uso de Computação em Nuvem no Brasil está sob o pilar do IaaS (Infrastructure as a Service).

Isso está na contramão dos grandes centros (EUA e Europa), que utilizam muito mais o PaaS (Plataform as a Service) e o SaaS (Software as Service).

Claro que isso se deve muito a maturidade do uso de Computação em Nuvem desses centros em relação ao Brasil, pois, na maioria esmagadora das vezes, as empresas decidem dar o primeiro passo e vão para a Cloud por meio do Lift-and-Shift.

Isso, basicamente, significa mover a aplicação (na maioria das vezes legado) da maneira em que está para a nuvem e, em um segundo momento, partir para a modernização dessa aplicação.

Acontece que, como esses outros países começaram a utilizar Computação em Nuvem antes, eles já estão ou já passaram desse segundo passo. O Brasil, por sua vez, ainda está patinando no primeiro, muitas vezes.

É exatamente esse o ponto que acaba encarecendo o custo da aplicação na nuvem por aqui. Portanto, tão importante quanto migrar para a nuvem, é já migrar pensando em remodelar a aplicação para tirar proveito de tudo que ela pode oferecer de fato.

Vamos finalizar essa primeira parte com dois exemplos reais para ilustrar melhor o que eu quero dizer.

Aplicação gratuita na nuvem

Imagine um cenário em que você fez o Lift-and-Shift da sua aplicação para a nuvem e nela existe uma aplicação que funciona apenas como Job que executa uma determinada ação em um determinado período do dia. Esse é um cenário muito comum em diversas aplicações.

Então, como podemos economizar nesse cenário específico? Uma solução para esse cenário seria utilizarmos Azure Functions no plano de consumo que nos garante 1 milhão de execuções gratuitas todo mês. Assim, podemos dizer que você simplesmente não teria custos relacionados aos seus Jobs.

Vale um disclaimer de que, dependendo da complexidade e do tempo de execução do Job, pode ser que Azure Functions não seja a solução ideal para você. Ainda assim, a ideia central é: faça o Lift-and-Shift e vá para a nuvem, mas, na sequência, já comece a modernizar sua aplicação quanto antes, por ser nesse momento em que a economia de fato irá acontecer.

Governança é mais importante do que você pensa

Outro cenário que também gera um gasto totalmente desnecessário é a falta de governança na nuvem. Governança na nuvem é muito mais do que apenas controlar gastos, ela nos ajuda, principalmente, a manter conformidade e segurança dos dados, gerenciar riscos, etc.

A falta de governança, no entanto, pode ser um problema desde o momento zero, em que foi tomada a decisão de ir para a nuvem, pois, sem ela, é bastante comum existir o provisionamento errado de recursos na nuvem.

Esse cenário geralmente acontece quando não temos total conhecimento da nuvem que estamos utilizando e nem da aplicação (ou aplicações) que se encontra(m) nela.

Ao invés de procurar e corrigir a raiz do problema, vamos aumentado a camada de serviço disponível do recurso e a conta começa a disparar.

Como não temos dimensão da aplicação, outra resposta comum é colocarmos ela em uma camada bem acima do necessário. Em ambos os casos, você, infelizmente, só vai ver o estrago no final do mês, quando receber a fatura.

Se você ainda não usa a Cloud nos negócios

Agora vamos para a segunda parte do artigo, quando não se usa a computação em nuvem nos negócios. O cenário aqui é ainda de fazer as contas para ver se comprar o servidor compensa mais do que “alugar” um servidor em uma nuvem pública qualquer.

O primeiro ponto é que, geralmente, a conta é feita de maneira equivocada. Sempre que calculamos os custos, tendemos a colocar apenas contar os servidores versus o “aluguel” da nuvem.

No entanto, a conta não é tão simples assim, pois temos que considerar diversos aspectos que, de fato, fazem o valor ficar extremamente alto.

Alguns fatores são:

  • A depreciação do seu hardware
  • A refrigeração dos servidores
  • A segurança dos servidores (e quando falo em segurança estou falando da segurança física deles também!)
  • O custo de energia elétrica

Este último merece uma atenção especial, pois é o principal gasto que acaba parecendo invisível aos olhos de muitos.

Por que a Cloud tem um custo que parece muito significativo (mas na verdade não é)?

Por ser difícil considerar todos os fatores necessários, muitas vezes, esse cálculo acaba ficando negligenciado. Por sorte, temos uma calculadora gratuita que a Microsoft provê para nos ajudar.

A Calculadora do TCO (Custo Total de Propriedade) é usada para comparar os custos de serviços locais e de serviços em nuvem em um período configurável.

Como pertence à Microsoft, sua base de cálculo é o Microsoft Azure. No entanto, é possível ter uma noção importante da diferença que a migração a Cloud pode fazer em um negócio, especialmente ao longo do tempo.

Para concluir a conversa

Neste artigo, entendemos os dois cenários principais em que empresas brasileiras se encontram no processo de migração para a Cloud. Também vimos como podemos economizar com a computação em nuvem em cada um deles:

No primeiro, otimizar uma aplicação legada para aproveitar melhor a nuvem ou apenas implantar uma governança adequada nos recursos pode gerar uma economia significativa.

No segundo, a nuvem pode ser muitas vezes “barata” em relação a montar tudo on-premises, ao contrário do que muitos ainda acreditam.

Assim, embora ainda em fases iniciais no Brasil, a Computação em Nuvem tem se tornado parte integral de muitas soluções e plataformas em todo o mundo. Esse movimento deve continuar evoluindo cada vez mais, de forma que é essencial começar a entender a migração para Cloud ou como otimizar o seu uso.

Para saber como o Venturus pode ajudar no seu processo de integração com Computação em Nuvem, entre em contato com um de nossos especialistas.

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