Protótipos: entenda o que são e como utilizá-los

Publicado em
19/4/2022
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Os diferentes tipos de protótipos são versões de conceitos que pode ser testadas e, assim, permitir a validação de ideias de produtos. O processo de prototipagem reduz gastos, alinha as necessidades e desejos dos usuários e contribui para o desenvolvimento estratégico de soluções, entre outras vantagens.

Neste post, você conhecerá melhor todos esses benefícios, além de entender um conceito prático sobre o que é um protótipo, como ele funciona e quais as boas práticas indicadas, com destaque para as que aplicamos no Venturus.

Também vamos falar sobre a cultura da prototipagem na empresa, fundamental para tirar o máximo proveito dessa ferramenta, e da relação entre os protótipos e a metodologia ágil, que tem efeitos comprovados na busca pela excelência em desenvolvimento. Confira!

O que é prototipagem?

Prototipar significa “criar um modelo preliminar para validar uma ideia, uma hipótese, não precisando de qualidade técnica de desenvolvimento”. O objetivo é transmitir a ideia de usabilidade ou estilo e avaliar as chances de sucesso do projeto.

Ou seja, o protótipo é uma versão do produto — qualquer tipo de produto, de um software a um avião — que permite desenvolver testes e experimentos. Seu objetivo é garantir o máximo de alinhamento entre o produto sendo desenvolvido e as necessidades do público ao qual ele se destina.

Ele não precisa ter qualidade técnica de desenvolvimento, mas isso não significa que ele tenha defeitos comprometedores. Afinal, o objetivo é justamente o de desenvolvê-lo, mas com base no feedback dos usuários.

Como a prototipagem funciona?

Criar e testar protótipos antes do lançamento de um produto é a melhor maneira de garantir a entrega de algo realmente funcional e útil. O método, além de trazer ganhos e assertividade para negócios, também oferece benefícios para o processo de criação e desenvolvimento de produtos, como:

  • Criar uma imagem visual do produto, possibilitando a identificação de problemas e eventuais correções;
  • O arquivamento das criações elaboradas permite comparações e avaliações do processo de desenvolvimento;
  • Facilita o entendimento do cliente sobre a ideia de produto, permitindo uma comunicação mais efetiva e um feedback mais útil sobre as expectativas dos usuários e da usabilidade do produto;
  • Valida o produto no mercado, antes que recursos volumosos sejam gastos na elaboração completa do produto.

Ferramentas como o Design Thinking e metodologias como a Lean Startup podem ser aplicadas para garantir o envolvimento do usuário desde o primeiro momento de criação do produto. Isso significa que é como se ele participasse do desenvolvimento, oferecendo diretrizes para um alinhamento perfeito.

Testes A/B e até conversas informais permitem avaliar até que ponto a ideia de produto em desenvolvimento consegue solucionar o problema do usuário, entregando um valor superior ao de outras soluções.

Quais os tipos de protótipos?

Homem modela protótipo nas mãos

Como ilustrado no tópico anterior, a prototipação pode ser feita em qualquer fase do projeto, seja no começo, para validar um MVP, seja durante o desenvolvimento, para validar um fluxo específico.

Nesse processo, podemos usar tipos diferentes de protótipos, alternando graus de fidelidade e complexidade, de acordo com quais informações precisam ser validadas e a fase de desenvolvimento do projeto. Desse aspecto, podemos classificar a prototipagem:

Protótipos em baixa fidelidade

Geralmente, usamos esse protótipo no começo dos projetos. Ele não precisa ser rico em detalhes, pois é usado na avaliação de fluxos mais simples. O termo “baixa fidelidade” significa que ele tem pouca semelhança com o que será o produto definitivo.

Seu objetivo não é oferecer a experiência completa do produto, mas identificar interesses e dificuldades mais elementares do usuário, assim como validar a ideia inicial sendo proposta.

Protótipos em média fidelidade

Depois das interações iniciais com os clientes, podemos usar um protótipo um pouco mais elaborado, para validar alguns aspectos mais detalhados, como:

  • testar fluxos e tarefas;
  • coletar feedbacks;
  • validar textos (teste A/B);
  • e avaliar a estrutura da interface.

Com o protótipo em média fidelidade, os times de desenvolvimento já conseguem entender a arquitetura base.

Protótipos em alta fidelidade

Protótipos de alta fidelidade necessitam de mais tempo para serem produzidos e o objetivo é reproduzir o comportamento da solução final real e com fluidez. Nessa fase, é comum a utilização de uma ferramenta para a criação, como o Adobe XD ou Figma, e nela conseguimos:

  • coletar feedbacks;
  • validar textos;
  • testar fluxos complexos;
  • testar o comportamento de conexões e integrações.

Quais as vantagens dos protótipos?

Como a variedade nos tipos de protótipos indicam, eles podem ser usados em diferentes momentos do processo de criação e desenvolvimento de produtos, dependendo das necessidades do time e tipo de produto. Além disso, podem ser feitos diferentes protótipos (com níveis de fidelidade distinta) durante esse processo, quando surge a necessidade.  

“Quanto mais cedo conseguimos encontrar os erros, mais rápido e mais barato vai ser/custar o projeto. Assim, conseguimos entregar um produto pesquisado e aprovado para o cliente final, pois foi possível testá-lo, garantindo o sucesso do negócio.”

Por isso, os protótipos são de extrema importância. Eles facilitam o desenvolvimento de projetos bem estruturados, minimizando os riscos de uma forma funcional e prática. Eles são um elo de comunicação entre os usuários, os designers e os desenvolvedores, que permite validar requisitos que não foram previstos, diminuindo o retrabalho e permitindo ajustes rápidos no desenvolvimento dos projetos.

Como o Venturus usa a prototipagem?

No Venturus, definimos algumas regras de boas práticas para o uso de prototipagem, que são:

  • esboce com calma cada tela, assim a garantia de pensar em todos os fluxos é garantida;
  • crie o protótipo da forma mais simples possível, pois não é o momento de pensar nos componentes e funcionalidades finais;
  • crie o “caminho triste”, para identificar os pontos de atrito nas interações com o usuário final, pois se concentrar apenas nos pontos positivos não vai ajudar a melhorar;
  • envolva sempre o seu time, demais envolvidos e o usuários nas etapas de desenvolvimento, pois o trabalho em grupo é muito importante nessa fase.

A cultura de prototipação

Essa lógica de ouvir o cliente se baseia na ideia de design centrado nas pessoas, que depende do desenvolvimento de uma cultura interna compatível. Nenhum método de prototipagem funcionará se os times envolvidos não estiverem dispostos a interagir, falar e ouvir.

Em algumas empresas, desenvolver essa cultura pode ser um processo longo, mas muitos profissionais já entenderam a importância de desconfiar das nossas certezas sobre o que é o melhor para o usuário.

Mesmo com muito conhecimento e experiência, é o usuário quem decide o que tem e não tem valor no produto. Ele faz isso de acordo com sua própria percepção. Por isso, é fundamental ouvir o usuário e ao uso da prototipagem. Com base nessa avaliação, é possível trabalhar e melhorar a cultura interna do time, fortalecendo as bases para aplicar a melhor metodologia.

No Venturus, usamos a prototipagem para reduzir o tempo de lançamento de produtos, auxiliando nossos clientes. Entre em contato e entenda como podemos gerar esse resultado no seu negócio!

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