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Tecnologia pode impulsionar produção de leite

Publicado em 
18
/
05
/
2021
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Tecnologia pode impulsionar produção de leite
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Tanto no Brasil quanto em outros países do mundo, o leite e seus derivados fazem parte da lista de alimentos mais consumidos pela população. Para suprir essa demanda, é necessário investimento em tecnologia para otimizar a produção de leite.

O Brasil ocupa hoje, segundo a ONU, a quinta posição entre os países que mais produzem leite, mas o país tem o segundo maior rebanho leiteiro do mundo, chegando a 70 milhões de animais. Ou seja, há muito espaço para crescer nesse mercado.

Neste artigo, vamos mostrar as tecnologias já disponíveis para melhorar a produção e a qualidade do leite nas granjas.  

Qual a importância da tecnologia nas granjas leiteiras?

Já existem, inclusive no Brasil, granjas leiteiras que utilizam das mais recentes inovações tecnológicas no campo — tais como ordenha completamente automatizada e geração de dados online.

Com esses dados atualizados é possível, por exemplo, utilizar os algoritmos de inteligência artificial para extrair informações — como o melhor tipo de alimentação ou mesmo os melhores intervalos de coleta de leite.

Porém, nem todos os produtores de leite conseguem tirar proveito das tecnologias atualmente disponíveis para diferentes etapas do processo como ordenha, refrigeração do produto, entre outras.

Por exemplo, a ordenha manual gera um leite com maior quantidade de microrganismos e impurezas, por mais higiênico que seja o tratamento. O fato é que existe uma tendência de tecnificação na produção de leite, utilizando-se cada vez menos da mão-de-obra humana em contato com o animal e implementando tecnologias para ajudar no aumento de qualidade do produto e bem-estar animal.  

Uso da tecnologia digital na produção leiteira

A utilização da tecnologia na produção de leite já é bastante aplicada em granjas leiteiras mais avançadas. Em pouco tempo, os agricultores que não adotarem uma produção mais tecnológica tendem a sumir do mercado, visto que o próprio consumidor tem procurado por produtos de maior qualidade.

Por isso, listamos algumas das tecnologias disponíveis e possibilidades futuras que possam agregar valor à produção de leite. Confira:

Robotização

O leite pausterizado de tipo A existe a menor concentração possível de microrganismos por ml (máximo de 500/ml). Assim, há a necessidade de que não haja nenhum tipo de contato manual na produção. Robôs ou máquinas ordenhadeiras são, provavelmente, a aplicação de robôs mais conhecida na indústria láctea.

Além disso, a utilização de robôs:  

  • Permite a ordenha de muitas vacas simultaneamente;  
  • Facilita a manutenção da limpeza e sanitização do ambiente;
  • Garante a melhor qualidade do leite extraído, sem o contato manual, reduzindo a contaminação.

Outro benefício é que com os robôs é possível realizar a ordenha por demanda (o animal procura as ordenhadeiras quando acha necessário) ou no momento que o animal deseja se alimentar.

Além disso, automatizar o processo de coleta de leite permite que o ambiente da granja leiteira seja mais calmo — com menos pessoas no espaço —, favorecendo a tranquilidade e produtividade dos animais.

Sensores/IoT

Vaca usando monitores e sensores para saúde
Monitores IoT auxiliam no monitoramento individual e do rebanho (Reprodução)

A Internet das Coisas, ou IoT, é uma rede composta de objetos que podem coletar e compartilhar informações entre si. Estes objetos podem ser qualquer coisa, desde simples lâmpadas a máquinas inteiras. A ideia é que eles possam se comunicar entre si, compartilhando dados e enviando sinais.

Já existem no mercado monitores vestíveis que podem ser pendurados na orelha, pescoço, pernas ou mesmo no rabo das vacas. Esse dispositivo permite o monitoramento individual e do rebanho (estado de saúde e nutricional dos animais) de modo instantâneo, permitindo que se tomem as medidas necessárias de maneira proativa.

Assim, sensores podem avaliar gordura, proteínas e presença de antibióticos no leite extraído. A partir destas informações, os produtores podem atuar para melhorar a saúde de animais individualizadamente.

Inteligência Artificial

No caso das granjas leiteiras, podemos utilizar Inteligência Artificial em câmeras para identificar objetos. Essas câmeras ficam distribuídas em todo o celeiro e conseguem detectar o momento em que a ração se torna insuficiente ou indisponível. A partir dessa informação, as câmeras, conectadas ao sistema da granja, ativam mecanismos que liberam ração ao gado.

Eventualmente, estas câmeras também podem ser utilizadas para rastrear os animais. Neste caso, elas eliminam a necessidade de dispositivos de rastreamento como colares e tags, servindo de alerta aos produtores com relação a comportamentos inesperados dos animais (como fugas, problemas de bem-estar animal, entre outros).

Aprendizado de Máquina

O Machine Learning é parte da inteligência artificial. Com ele, é possível treinar computadores para determinar padrões e tendências para suprir ferramentas para tomada de decisão.

Baseado neste conhecimento de aprendizado de máquina, a empresa EIO Diagnostics trabalha em um projeto que combina o aprendizado de máquina com utilização de imagens multi-espectrais.

Animais com mastite — uma doença muito perigosa e prejudicial ao animal e à indústria leiteira — apresentam padrões de inchaço e calor em seu úbere. Com o projeto da empresa, é possível analisar imagens do gado e identificar casos suspeitos de mastite, antecipando a detecção e o diagnóstico e tratamento da mastite.

Tecnologias como estas, permitem uma análise diária e um alerta do problema com bastante antecedência, evitando problemas na produção e evitam o alastramento da doença.

Blockchain

A Blockchain é uma tecnologia bem interessante para manter a segurança das informações, já que seus dados e informações são praticamente imutáveis.  

Atualmente, em que os consumidores demonstram cada vez mais interesse em acompanhar a origem dos alimentos que consomem, a Blockchain permite conectar todos os detalhes da cadeia de produção até a chegada ao consumidor.  

Rastreio da origem do leite, a maneira como ele foi produzido, os medicamentos utilizados na produção, as medidas de higiene executadas na extração do produto e muitas outras informações podem ser disponibilizadas aos clientes finais través de um Blockchain que documente todas as etapas da produção.

A transformação digital é o futuro do campo

As tecnologias já chegaram no campo e o setor de laticínios já apresenta muitas das soluções tecnológicas disponíveis a serem utilizadas. Por isso, os produtores que souberem utilizar as tecnologias de forma inteligente na sua produção serão os mais beneficiados.

Granjas leiteiras mais modernas já podem ser conduzidas com pouca intervenção humana nas diferentes fases do processo. A tecnologia digital permite trazer informações atualizadas e instantâneas sobre os animais e o estado do local, além de permitir tomar ações preditivas em busca de uma melhor produtividade e qualidade.

O Venturus trabalha com as tecnologias disruptivas da tecnologia a fim de se alinhar cada vez mais às tecnologias ao campo. Entre em contato com nossos especialistas e saiba como podemos auxiliar o seu negócio!

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