Sem os aplicativos, os smartphones não seriam tão “smart” assim. São essas ferramentas que tornam esses dispositivos móveis tão poderosos e úteis no nosso dia a dia.
Hoje, nossa rotina é tomada por apps. Bancos, academia, trabalho, estudo, leitura. Todas essas atividades necessitam de apps para otimizar nosso tempo e oferecer experiências melhores.
Mas essa já é uma realidade há mais de 15 anos, desde o surgimento do iPhone em 2007. De lá para cá, o mundo mudou bastante: Inteligência Artificial Generativa, criação de “superapps”, algoritmos cada vez mais personalizados, dispositivos wearables e tantas outras demandas do consumidor.
Então, a pergunta que fica é: qual é o futuro dos aplicativos? É possível pensar em uma era “pós-app”? Confira nossos insights neste artigo.
O panorama atual dos apps
Em 2016, o vice-presidente do Gartner à época, Peter Sondergaard, previu que em 2020 já não haveria mais apps. Segundo ele, em 2020, “as pessoas vão contar com os assistentes virtuais para tudo. A era pós-app está vindo”.
No entanto, a pandemia aconteceu e, como se sabe, os apps não deixaram de existir. Mas, de fato, eles mudaram bastante. Sondergaard, nessa mesma declaração, falou sobre o poder que os algoritmos teriam nos apps, e isso se mostrou verdade.
No entanto, como podemos ver no gráfico abaixo da Statista, os downloads de apps nos smartphones aparentam ter estabilizado entre 2022 e 2023:
Isso pode ser resultado dos chamados “superapps”, aplicativos que reúnem diversas tarefas em um só lugar. Na China, por exemplo, com o WeChat, que começou como um app de mensagens, hoje tem uma loja de aplicativos integrada e é possível fazer diversas tarefas só com esse app, desde conversar com amigos até comprar passagem área direto por ele.
O Gartner prevê que, até 2027, mais de 50% da população mundial será usuária ativa diária de múltiplos superapps e essa crescente já está sendo notada. No Brasil, para termos um exemplo, o Open Finance é uma iniciativa do Banco Central que também planeja unificar vários serviços financeiros em um só lugar.
A entrada da Inteligência Artificial
A grande mudança dos apps pode ser com a IA. Pelas previsões, até 2026, 30% dos novos aplicativos usarão IA para impulsionar interfaces de usuário personalizadas e adaptativas, em comparação com menos de 5% atualmente.
Alguns gadgets recentes já até apontam esse caminho, apesar de ainda não estarem maduros o suficiente para se tornarem extremamente populares. É o caso do AI Pin e dos óculos inteligentes da Ray-Ban em parceria com a Meta.
Com eles, não há uma interação por meio de telas, mas sim com uma IA. Talvez, em breve, não teremos que entrar em um app de banco, fazer uma transferência e compartilhar o comprovante. Por meio de um comando (verbal ou escrito), tudo isso poderá ser feito por um agente inteligente – com toda a segurança necessária.
Por isso que é possível imaginar um futuro no qual os apps sejam bem diferentes dos atuais, mais voltados para esses agentes inteligentes desempenharem suas funções do que focados na interação humana com as telas.
Como se preparar para o futuro dos apps
Todo esse cenário implica em outros desafios e oportunidades para as empresas de tecnologia e que desenvolvem projetos.
Cibersegurança
Para um mundo “pós-apps”, também é preciso adicionar uma camada extra de cibersegurança, ou haverá um comprometimento grande de dados.
É um desafio grande, mas a IA também pode ser uma aliada para se defender desses ataques. Ela é mais eficiente para detectar anomalias e automatizar operações de segurança, por exemplo.
Conectividade e IoT
Sem telas, o mundo real é o limite para as novas aplicações. Isso demandará mais conectividade entre os gadgets e o mundo físico, além do avanço das aplicações que se utilizam de IoT (Internet das Coisas) e IA.
Decisões com Agilidade e Orientação para Dados
As decisões com agilidade e orientação para dados são cruciais em um cenário de rápidas mudanças tecnológicas e no mercado, como o advento da Inteligência Artificial, a integração de IoT e a evolução das necessidades de clientes e consumidores.
Elas permitem que empresas se adaptem rapidamente a novas demandas e tendências, oferecendo soluções inovadoras e personalizadas. A capacidade de analisar dados em tempo real e reagir prontamente às mudanças garante uma vantagem competitiva.
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Há muitas oportunidades para os próximos anos para o desenvolvimento de aplicativos, com uma interação diferente que conhecemos e adicionando dados, Inteligência Artificial e IoT.
Por isso, é essencial contar com um parceiro tecnológico que tem mais de 30 anos de experiência em desenvolver soluções para o futuro.
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