Lançar um produto sem testes de QA não só gera mais custos, como também afeta a reputação de uma marca.
De acordo com o estudo ‘The State of Consumer App Habits’, cerca de 34% das pessoas que usam smartphones deletam um aplicativo quando encontram algum tipo de bug.
Por outro lado, ao identificar esses erros comuns e aprender como evitá-los, você e sua equipe conseguirão entregar os melhores resultados. E hoje, estamos aqui justamente para mostrar como conquistar isso. Então, vamos lá:
1. Defina um escopo de QA (parece óbvio, né?)
Um dos erros mais comuns entre profissionais de Quality Assurance é não compreender o escopo do seu trabalho. Dizemos isso pois essa profissão exige um mix de funções distintas e o conhecimento da importância de cada uma delas.
O Teste Funcional, por exemplo, é o core de QA. No entanto, existem muitas outras áreas que devem ser levadas em consideração durante o processo, como Teste de Performance, Teste de Segurança, Teste de Regressão e por aí vai.
Além disso, esse conhecimento evita que você deixe os testes para o final do projeto e faça tudo correndo. E com certeza isso aumenta a probabilidade de erros, pois você acaba passando por cima de etapas importantes, como a verificação da qualidade do código.
Então, entenda o seu escopo direitinho para que tudo seja combinado corretamente com clientes. Nesses momentos, é importante se impor e mostrar que o planejamento foi montado pensando no melhor resultado. Caso contrário, é como dizem por aí: uma hora, a conta chega!
2. Dê o merecido valor à documentação do projeto
A gente acha que nossa memória dá conta de tudo, mas não dá! Por isso, é muito importante documentar o desenrolar do processo detalhadamente. Principalmente para saber se ele está evoluindo ou o que pode estar atrapalhando o seu desempenho.
Para isso, alguém da equipe de Quality Assurance deve se responsabilizar por analisar todos os requisitos e funcionalidades que foram documentadas antes que os testes comecem de fato. Dessa forma, cada profissional sabe claramente quais serão suas tarefas e, inclusive, poderá conferir o documento quando surgir dúvidas sobre quem faz o quê.
E tem mais benefícios
Quando você registra o processo de tarefas específicas, evitam-se erros como testar a mesma função várias vezes sem nenhuma necessidade;
Relatar os bugs encontrados de maneira didática facilita a busca por soluções, além de reduzir mal-entendidos e possíveis atrasos no desenvolvimento do projeto;
Se todo mundo sabe o que cada pessoa está fazendo, é muito mais tranquilo encontrar a origem de uma falha e, consequentemente, o que precisa ser feito para consertá-la.
3. Desapegue um pouco dos testes automatizados
Outro hábito que é bem comum entre profissionais de QA é sempre usar as mesmas ferramentas. Uma delas é a automação.
Existem várias áreas de teste de software que não precisam de supervisão humana constante, como regressão, recarga e desempenho. Principalmente quando o tempo está curto.
Contudo, não podemos contar com ela o tempo todo, pois um teste automatizado nem sempre leva em conta todas as variáveis. Imagine sua performance em um dia de chuva, quando a internet oscila bastante?
Além disso, existem ferramentas de automação que não são de código aberto, então, é importante analisar se elas realmente vão funcionar no teste em questão.
Conclusão
O ideal é combinar testes manuais e automatizados. Também é interessante procurar ferramentas que aceleram os testes manuais, como o gerenciamento de tarefas e o gerenciamento de testes. Isso dará maior visibilidade ao seu processo.
Assim, embora Quality Assurance seja trabalhoso e muitas vezes estressante, é um trabalho vital e pode ser facilitado com algum cuidado e atenção aos detalhes.
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