Sabia que uma boa arquitetura mobile é um trabalho de toda equipe de desenvolvimento e não só dos profissionais de arquitetura de software?
Até porque esse mapeamento de uma aplicação e das tecnologias utilizadas em um produto garante a qualidade do sistema, da usabilidade, da performance, dentre outros.
Ou seja, uma arquitetura bem planejada é essencial.
Além disso, é preciso escolher uma arquitetura mobile que seja testável, manutenível e desacoplável.
Existem quatro pontos principais para garantir uma boa arquitetura. Vamos falar sobre essas características e explicar a importância de cada uma delas. Vem ver!
1. Clareza
Logo de cara, precisamos estabelecer que a arquitetura tem que ser compreendida pelo time, não apenas por quem a escreveu. Não é só fazer funcionar. Todo o seu código e documentação precisam estar bem escritos e organizados.
Então, em cada tarefa individual, é legal pensar nos desdobramentos de manutenção, testes e outras ações que podem conectar o seu trabalho ao de outras pessoas da equipe.
Uma boa arquitetura mobile também precisa ser consistente. Interfaces que invertem a ordem dos parâmetros e códigos de erro tornam o trabalho de toda a equipe de desenvolvedores e desenvolvedoras mais difícil. Sendo assim, todo mundo acaba ganhando com uma boa organização, né?
As funções, classes, módulos, devem ter uma responsabilidade única, o que significa que ela tem uma razão para existir e ser alterada. Toda classe que possui muito código e mais de uma responsabilidade deve ser repensada. Uma pessoa desenvolvedora deve ser capaz de entender o objetivo (não necessariamente a lógica por trás) ao bater o olho na classe.
2. Objetividade
Boas arquiteturas mobile são diretas ao ponto e tentam resolver um problema sem criar outros. Toda a complexidade que não é necessária deve ser removida do código. Então, foco na solução e na facilidade de uso, beleza?
Às vezes, quem desenvolve pode acabar criando mecanismos muito complexos para coisas que são simples, mas, a longo prazo, isso pode resultar em algo difícil de manter e de crescer. Criar abstrações cedo demais, por exemplo, é um erro comum.
Mas como evitar essas questões? A dica é conseguir equilibrar dois princípios de desenvolvimento de software: KISS (Keep It Simple, Silly) e DRY (Don’t Repeat Yourself).
3. Escalabilidade
Além da manutenção, bons produtos trazem consigo a possibilidade de expandir seus horizontes e crescer rapidamente. Uma boa arquitetura mobile precisa acompanhar esse processo e ter a capacidade de receber novas alterações, funcionalidades e remoção de código com facilidade.
As principais abstrações devem ser feitas pensando não somente nos requisitos atuais, mas onde a aplicação deseja chegar. Sempre equilibrando também para não criar inúmeras abstrações, quebrando o princípio da objetividade. Tudo precisa de equilíbrio.
Outro ponto importante para criar esse espaço de crescimento é o desacoplamento, que esbarra naquela premissa básica da orientação a objetos que tentamos alcançar: baixo acoplamento e alta coesão. Buscar esses dois pontos deixa o código mais fácil de ser reutilizado, testado e com uma manutenção muito mais simples.
4. Testabilidade
Testes são com certeza uma das partes mais importantes no desenvolvimento de qualquer aplicação. Ainda tem dúvidas? Explicamos: a criação de uma arquitetura que facilite os testes dá mais segurança não apenas para a solução final, mas também para as pessoas desenvolvedoras que irão adicionar funcionalidades ou dar manutenção no futuro.
O Venturus tem a experiência necessária para ajudar o seu negócio
Cada uma dessas características contribui para a construção de uma arquitetura mobile prática e eficiente. Por isso, nosso time de desenvolvedoras e desenvolvedores mobile está sempre atento a esses e outros pontos.
Entre em contato com nossos especialistas e saiba como podemos te ajudar!
